(soneto decassílabo heroico)
Sempre uma rosa alenta o peito frio,
como ar que perto corre dentro e além
das asas que abrem fortes no que vem.
Sei disso muito certo no suspiro.
Ao correr sem olhar para o sorriso,
o sonho faz tombar e dar a alguém
a flor da minha sã razão de quem
me faz feliz e pronto ao fim querido.
Vou abri-las asas prontas para o voo,
debulhar cada verso sem desdém
que oscila na carnal visão que sou.
Tão madura canção na hora que tem
o que na vida afora faz olor
para a fraqueza vívida do bem.
20/10/2008 Sonetos da Eternidade
Gustavo Bastos
Notas
Há 15 horas
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