Crio a garatuja, batendo na lata, concisa
trama que reverbera, atônita chama,
vergastando a chicotada.
As terras revolvidas, devolutas,
o átrio calcado de mármore,
toda a pedra lançada de chofre,
a alma toda armada na fúria.
Os duros hieróglifos, as falas geométricas,
estes poemas brutos, e o canto rijo,
esta faina de métrica que ressoa anárquica.
Eis o templo e este crânio em meus ossos,
este vento frio, a canção da noite,
as auroras de vidro e o velo de ouro
diante da morte do novilho.
01/05/2025 Poesia Brutalista
.jpg)
Nenhum comentário:
Postar um comentário