No quintal estava uma pereira,
e ventava vendaval de praia,
se ouvia o marulho, e no buraco
do quintal o coelho corria,
sua azáfama recreava
a tarde, os rios de poema.
Caía a pera, se bebia bem,
cada copo de cerveja,
eis que depois vem o coelho,
de novo, correndo pelo campo,
na boca uma cenoura, uma alfafa,
e zás, de um súbito, estava tudo
pronto, a palavra escrita
e uma pera no desjejum.
14/05/2025 Gustavo Bastos - Vibe
.jpg)
Nenhum comentário:
Postar um comentário