Fenece a bruma orvalhada, a cara estampada
nos anúncios, o rito hit metrificado,
para o lúmpen proletariado.
Veja o preço de capa,
seu valor de face,
seu valor de uso,
seu valor de troca.
Crie sua necessidade nefasta,
sua urdidura sem anarquia,
plutocrata, dando as cartas.
Eis o enredo, sua propaganda,
sua redoma e seu salário.
Pega teu pedaço de latifúndio,
senhor das armas, dos karmas,
dos destinos, do desatino.
Grite teu fado, tua fatalidade.
Nomeie este teu emblema,
teu slogan abatido na praça,
teu oásis, um outdoor
que dizia : "É pegar ou
largar".
Gustavo Bastos - 14/05/2025
POESIA BRUTALISTA
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