O animal transitava na fauna,
procurava o faro tal fome,
o animal errante,
na fauna do abismo.
Ele detinha as garras e os guizos,
o corpo rente ao estro popular,
os dentes maciços como espadas,
guerreiro da corte real,
animal furibundo
de boca faminta.
O animal comia até o esqueleto
suas presas indefesas,
comia com a arte do assassinato
suas vítimas vaticinadas,
o animal indócil em sua
dança febril.
O poema, este pobrezinho inseto,
lhe apontava com asas de libélula
o fim da carnificina:
o pobre animal,
carne de caça,
nas mãos
do caçador.
02/09/2017 Gustavo Bastos
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário