Na retina estes arabescos,
do frontispício à colunata,
entre os ritmos,
o metro funda
estaca estanciada.
Faz de escansão
toda ode e melisma,
com o sonido
aos loas de ermos
encantos da floração.
Brota dos mares,
com a caudalosa onda,
os peixes na vinha
estuária famélica.
Os ares de cores,
milhares de vagalumes,
na noite planada,
eis trovoada de penedo,
fuligem de cano aberto,
fumaça de pistão.
O pássaro foi alvejado
quando cantava.
No catavento em que
se ouvia piado,
piii, do tuiuiu, do canoro
canário, do curió,
aos fins de restar o pó,
do mármore a abscôndita
poesia de parnaso,
esbelta vestal
ao vate,
no plenilúnio
da vaga mortífera.
O feitiço, de chofre,
estava em seus romanceiros,
correndo no campo da sarça,
nos desertos de trigo.
A lira, ao fim, soava
no fundo do jardim
dos prazeres, com febre,
delirando, beatífica,
vendo uma borboleta azul.
18/09/2025 Gustavo Bastos - Sublime
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