O trabalho inventou a cidade,
o jardim inventou a flor.
Diante de toda dificuldade,
o operário virou cantor.
O dinheiro encampou o corpo,
de toda fazenda de algodão,
cantando as mãos sangram,
sangrando se faz a canção.
A poesia é anarquia,
nasce de amor e de raiva,
pinta e borda o navio,
o mar e o verão.
A poesia encanta e brota,
faz inverno e marca no chão
um círculo de giz.
A poesia é nuvem,
faz chuva e faz sol.
Eis toda poeta,
todo poeta,
flora fauna melodia,
sonido melífluo,
na virada da lua,
na noite da ilusão.
18/09/2025 Gustavo Bastos - Sublime
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