Estes rios passando ao longe, este jardim florido,
que a varanda toda ruma em fruteira e rede balançando.
De noite se toca o violão, o vinho aquece o peito,
de todo ardor e do gozo vem poesia, e toda esta
estrela pousa na vinda constelação de abóbada.
Ergui o castelo e a torre, no canto do mais altiplano,
por toda nuvem de toda chuva, a verve tonitruante
borra a pintura, e toda esta borrasca vem como
alavanca, tal é o sopro, e o tremor da terra.
Terra ignota, o incógnito ser de toda bússola,
em teu mistério adormece, como em idílio
pincelado, pois os poemas estão em transe
na noite estrela estrela.
30/06/2025 Estrela Estrela (Gustavo Bastos)
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