O poeta do submundo tece
seu fio com esmero,
plano bem urdido,
contido.
Deste tear temos um poema,
cada verso burilado,
os mares e rios
sulcados
com força
e paciência,
levamos os anos de esforço,
palmo a palmo, passo a passo,
com gritos e silêncios
e os intervalos
da máquina,
o poeta se tece no mundo vasto
dos sonhos bem medidos,
correm os anos e o plano vira projeto,
o projeto vira labor,
o labor vira obra,
a obra no fim
engrandece
a vida.
26/10/2017 Gustavo Bastos
quinta-feira, 26 de outubro de 2017
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