PEDRA FILOSOFAL

"Em vez de pensar que cada dia que passa é menos um dia na sua vida, pense que foi mais um dia vivido." (Gustavo Bastos)

quarta-feira, 2 de março de 2016

O ANJO EXTERMINADOR

O estudante de artes Plínio Ribeiro Alves, que era um dos destaques na universidade e da nova geração de pintores e escultores na sua senda de arte politicamente engajada, tinha um senso de justiça misturado com ojeriza e até certa intolerância com os passos lentos da sociedade em matéria de fim das contradições morais, não era um moralista, no entanto, seu intento mais forte era de um pendão libertário ao extremo, junto com sua namorada, escultora de arte bizarra, que era seu senso crítico ativo quando este se excedia.
Plínio, das artes que fazia, já começando a despontar como nome artístico, com algumas matérias em jornais alternativos, queria fazer sucesso como outsider, ou seja, usar as mídias mas não ser usado pelas mesmas, o que, muitas vezes, poderia resultar em futura frustração, pois poderia, facilmente, ocorrer o inverso, e isso à sua revelia. No que, em dois anos, em uma relação boa, foi nascendo em suas entranhas uma certa revolta com o andar da carruagem, em sua mente começava a maquinar uma atitude drástica, não se sabe como e nem quando ou o porquê, mas ele esperava o momento certo.
Sua namorada, Jussara, e seus dois amigos da informática (não me pergunte por que cagas dágua eles não eram das artes) , José a Alfredo, e mais sua melhor amiga, dependente de cocaína, jubilada em Filosofia, Doroteia, era um grupo coeso, que já tinha plataformas que misturava a arte e a política com tintas delirantes de uma nova “ordem de justiça”, e do “bastão do forte sobre a opressão”.
A oportunidade surgiria, logo Plínio e seus asseclas saberiam todas as razões disso, e não seria num velho clichê contra a burguesia, mas algo que nascia no seio da família de Plínio, uma súcia repetitiva de anódinos alienados, ricos de herança que caíram na mediocridade, do que Plínio mantinha uma certa distância, dormindo constantemente na própria universidade, envolto com seus projetos de arte que davam certo, mas que o faziam sempre discutir com algumas mídias sobre “erros de informação e conceito”.
Jussara era uma espécie de faz-tudo do grupo, a única que tinha senso prático num meio sempre delirante com ataques futuros à “sociedade hipócrita”. Doroteia era uma presença divertida, e só. José e Alfredo uma espécie de dupla dinâmica que agora se tornavam hackers para destituir patrimônios de incautos. A festa em questão, do outro lado, na família de Plínio, era um rebuceteio de egos inflados que não tinham destino nenhum, Plínio se enfurnava na sua célula, no seu esconderijo de arte e revolução, e tinha o motivo e a razão de seu futuro, ao contrário de seu pai autoritário, que já nem conhecia, e sua mãe retrógrada politicamente, e seu tio, militar, o que ele odiava.
Seu pai, Patrício, sua mãe, Joana, seu tio, irmão de sua mãe, Henrique, o filho de seu tio, seu primo, Carlos, playboy convicto, alienado por profissão. Uma prima distante, que voltou dos Estados Unidos com febre consumista, Daniela. Cinco cachorros dobermans na casa de seu pai, quinze gatos siameses na mesma casa, uma foto de Hitler na casa de seu tio, além de um disco de vinil com seus discursos hilariantes na casa deste mesmo tio.
Tudo estava errado, na cabeça de Plínio, ele tinha que fazer alguma coisa. Logo, Jussara é expulsa de casa, Doroteia tem uma overdose e é internada compulsoriamente pela família, um dos inúmeros golpes financeiros de José e Alfredo é descoberto, os dois são presos. Os dois logo resolvem criar uma célula nova no interior da cadeia, com um ex-traficante de nome Mauro, que agora era um novo intelectual que começou a ler incessantemente desde o início de sua pena de 5 anos, ele já estava no seu último ano de reclusão, e tinha mais dois cooptados na aventura da leitura, ladrões pé de chinelo que viam naquilo uma espécie de salvação, Jonas e Arthur. Jussara, que fazia arte bizarra, não ia tão longe em repercussão como Plínio, mas Plínio não tinha controle financeiro e administrativo da célula, era cargo vitalício de Jussara, o que o deixava à vontade para continuar produzindo arte e discutindo “erros conceituais e de ideias” com uma mídia escrotizante.
Henrique idolatrava Carlos, e vice-versa, era uma fusão de um militar e de um playboy em mútua admiração de expectativas realizadas, Daniela, sobrinha de Patrício, queria se casar e fazer uma festa “para a sociedade”, ela já era uma espécie de arroz de festa nas colunas sociais e tentava emplacar uma vaga num reality show desde que voltara ao Brasil.
Plínio resolve, como primeira ação, envenenar os gatos e cachorros de seu pai, dá certo, no que seu pai fica puto e promete matar o “filho da puta que fez aquilo”. Compra mais três dobermans, que são envenenados também um mês depois por um Plínio mascarado em ação noturna, sem alarme, pois ele tinha a senha e as chaves da casa. José e Alfredo conseguem, depois de um ano, e muitas conversas com Mauro, já um novo membro da célula, um relaxamento da pena, acabam com habeas corpus, na mesma época da soltura de Mauro, e os três vão à universidade conversar com Plínio e Jussara, Doroteia passa por uma desintoxicação angustiante, faz o papel da boa moça, sai da clínica e vai correndo atrás de cocaína, no que ganha o apoio de Plínio, que também queria ver os familiares de Doroteia pelas costas.
Plínio não usava drogas, mas fumava como uma caipora, numa onda de artista com aura e tudo o mais, o que a mídia especializada corroborava sem saber do desprezo que o mesmo nutria pelos constantes “erros de comunicação” daquela súcia paralisante de críticos com cacoetes interpretativos da arte contemporânea, e era a razão de sua ojeriza por Koons e quejandos, arte de plástico não fazia a sua cabeça, ele queria ser um Brecht torto e tortuoso, só que com pincéis e goivas.
Plínio tem uma ideia que ele julga “genial”: raspar o cofre do pai, do qual só lhe faltava a senha, e tinha um problema, Plínio não aparecia formalmente na sua casa há uns bons cinco meses (tirando o fato de ter envenenado os bichos da casa), e tinha que arrumar uma desculpa pelo seu retorno e um jeito de entrar no quarto de seu pai sem ser notado, ou inventar uma outra desculpa de que precisava de dinheiro para seus projetos e tentar “ver” seu pai abrindo o cofre.
Ele teria que ir sozinho lá, só quando estivesse seu pai Patrício lá. O que ele não sabia é que suas digitais já tinham sido colhidas no caso do envenenamento dos cachorros, pois Plínio, displicente, não usara luvas no ataque, só a máscara e uma roupa toda preta. A perícia logo chegaria a ele, e ao chegar em casa, fica sabendo disso pelo pai, que disse mais uma vez que “mataria quem fez aquilo”, ao que Plínio pensou que tinha que agir rápido em relação ao cofre e agora também em relação a uma fuga e uma troca de identidade.
Consegue vislumbrar uma possibilidade: pede ou tenta convencer o pai de que precisava fazer uma viagem de estudos, e por sorte, quando seu pai abre o cofre, ele vê um cartão cair do bolso do mesmo sem este notar, e é justamente lá que ele encontra a senha do cofre, e na madrugada seguinte, sabendo que o pai viajara junto com sua mãe, com a casa vazia, se sentiu roubando doce de crianças, tinha cinco milhões de reais em espécie nas mãos, vai direto para o aeroporto, iria para o Paraguai forjar uma nova identidade. Danton Leite Cabral.
Jussara vai um mês depois para discutir como ficaria a célula com sua ausência temporária, e ele disse que seu substituto natural, naquele tempo, seria Mauro. Enquanto isso, Patrício esbravejava ao saber que tinha sido seu filho que tinha matado seus bichos, e que provavelmente tinha sido também o infeliz que levara todo o dinheiro de seu cofre. Mas, como era seu filho, ele desiste do processo, e reza por saber notícias do mesmo.
No Paraguai, com cinco milhões, envia três para a célula, e fica com dois, levando uma vida de nababo por um ano em Assunção. Decide, no meio disso, já como Danton, conhecer toda a América do Sul, com seu passaporte falso e seu espanhol fluente que “não dava nas caras”.
Depois de um ano, com a presença intermitente de Jussara, ele volta ao Brasil, para São Paulo, onde abre uma tinturaria, sua arte, a esta altura, já tinha ido para o espaço, a mídia especializada em arte dizia que seu sumiço tinha sido estranho, mas ele não tava nem aí, preferia que achassem que ele tinha morrido ou virado morador de rua depois de um surto. Sua prioridade agora era a célula e qual seria a estratégia de choque, até agora aos cuidados de Mauro, que tinha lido tudo de Marx, Engels, Lenin e Trotsky, embora para Plínio sua orientação própria fosse mais intuitiva e “artística”, sem muita ideologia, só com o que sabia que não queria. Ele tinha uma só uma ideia vaga de De Quincey, do tal “assassinato como uma das belas artes”, pois achava o título interessante, mas sua obsessão por pincéis e goivas não lhe dava o tempo necessário para as tentativas frustradas de doutrinação da célula por parte de Mauro.
A política de Plínio era chocar, a de Mauro mudar o mundo. E começa uma disputa entre os dois, e Plínio começa a se arrepender de ter Mauro na célula e de ter lhe dado tanto poder por um ano. Nisso, chegam mais dois, da prisão, os amiguinhos de Mauro, Jonas e Arthur, marxistas novos egressos do regime penal. Plínio começa a matutar um jeito de boicotar a tentativa de controle absoluto de Mauro na célula, e reivindica seus direitos, por ter sido ele, Plínio, o criador da célula, e que seus viés político era artístico e não ideológico, e começa uma disputa de ideias que viraria uma luta de poder.
Luta que Mauro ganha, por um momento, ao fazer chantagem com Plínio de que o entregaria para a polícia, sabendo muito bem que agora Plínio vivia uma vida dupla. Plínio decide sair da célula que criou, e decide destruir tudo num plano de assassinar Mauro envenenado. Mauro agora batiza a célula que nunca tivera nome de “Liberdade Marxista”, e Plínio conclui que teria que retomar as rédeas de sua célula eliminando Mauro de seu caminho, e também teria que saber como dar conta de seus cooptados Jonas e Arthur, que só repetiam o que o mestre Mauro repetia dos livros, no que Plínio concluiu que os dois não seriam assim um problema, pois era só fazer uma nova lavagem cerebral nos dois patetas.
Plínio então entra num dilema em relação ao seu trabalho artístico, que meio que tinha ficado para trás naquela confusão toda de vida dupla e célula, e tem a ideia de usar um pseudônimo e não aparecer, que nem Banksy. E tem sucesso, Danton (Plínio) usa um pseudônimo estranho e político “Bertolt”, mesmo que nunca tenha sentado para ver ou ler Brecht, pois era um louco dos pincéis e das goivas, e agora começou a pichar Bertolt por todos os lados de São Paulo.
Com umas mensagens paradoxais também em lambe-lambes, virou um vanguardista, com um novo estilo, e ninguém nem sequer supôs que Bertolt era o garoto crítico Plínio, que desaparecera para sempre. Sua vida dupla agora era como Danton e Bertolt, e Plínio planejava coisas mirabolantes, e consegue envenenar Mauro com estricnina, depois de uma luta corporal com o mesmo, escapando de uma facada no meio da luta, pois os dois tinham feito Judô, mas Plínio era mais graduado, e os dois sabiam disso, mas Mauro achava que Plínio estava apenas enlouquecendo ao propô-lo uma briga, sem perceber seu ardil e fazê-lo desmaiar numa imobilização e ministrá-lo o veneno dos venenos.
Plínio então vem com uma estória fabulosa de que Mauro havia fugido para um morro no Rio de Janeiro, no que Jonas e Arthur caem como dois patinhos, e Plínio decide que, ao invés de usar os dois, expulsaria ambos, “pois estes não tinham cérebro”, e a célula volta ao antigo sistema, com Plínio tendo ideias delirantes, e Jussara cuidando das contas, já que Plínio era um esbanjador, e Doroteia só piorava o ímpeto gastão de Plínio.
Os dois mestres da informática, José e Alfredo, já mais discretos nas suas investidas de hackers, eram a verdadeira parte “cerebral” do grupo, e Plínio sabia disso, ele nunca fora bobo, selecionava as pessoas certas, com exceção de Mauro, que ele julgou que fora um “erro de cálculo”. Plínio então retira o cartaz “Liberdade Marxista” da entrada da célula numa casa alugada, e ele também tinha mais um apartamento alugado, que era dedicado aos seus novos trabalhos como o misterioso Bertolt. E Plínio, ao retirar o cartaz, pensa consigo mesmo que tinha se livrado daquela esparrela ridícula de doutrinação, e mais uma vez, como artista, Plínio não queria ordem, queria o caos. Seu senso de justiça de jovem virara, depois de levar sua vida de nababo no Paraguai, em cinismo seletivo e frieza calculada. Até Jussara já não fazia mais parte de seu horizonte, pois começava a alimentar sonhos egoístas de choque e ruptura radical.
Só que, no entanto, ele tenta uma reconciliação com Patrício, seu pai, e resolve aparecer do nada na sua casa. Patrício chora, não entende o que Plínio tinha virado, e Plínio conta a história toda, no que recebe, apesar disso, a proteção e apoio resignado de Patrício, que de autoritário virara, de súbito, uma manteiga derretida pelo filho maluco que tinha. E Patrício diz a Plínio que teria uma grande festa de casamento de Daniela, sua prima, que agora era uma sub-celebridade de reality show. Plínio não poderia ir, e Patrício só dá a notícia, meio sem jeito, já sabendo que a vida dupla, tripla, do filho, já o colocara definitivamente distante da vida familiar.
Plínio agora era Danton, Bertolt, e o que mais viesse à cabeça. Jussara briga com Plínio no dia seguinte, por um motivo bobo, pois Plínio desaparecia do nada, e ela ficou paranoica de que ele tinha amantes, no que Plínio, percebendo a oportunidade, expulsou Jussara da célula, que ficou revoltada, mas jamais denunciaria a identidade falsa de Plínio, pois também usufruíra de seus delírios de grandeza no Paraguai, e era grata, apesar de tudo, por aquelas aventuras que só um outsider poderia proporcionar para a vida dela. Mas ela sumiu de Plínio, e tentou a sorte mais uma vez com suas artes bizarras, enquanto o tal Bertolt que ninguém sabia quem era fazia um sucesso digno de Banksy e Samo. Mas Plínio não estava nem aí, já tinha rompido a linha entre a célula revolucionária e a vida errática, “artística”, no sentido mais profundo de uma aura de ruptura com o status quo, que ele canibalizara com Bertolt.
Agora Plínio contava com os dois geniozinhos do golpe financeiro, José e Alfredo, e com sua amiga Doroteia, que sempre foi um oxigênio naquela célula maluca de arte de pseudo-revolucionários, pois Doroteia conseguia não ter nada na cabeça, ao mesmo tempo que reunia em si uma inteligência de vivência que ninguém ali sonhava ou concebia ter um dia. Plínio estava, na verdade, se enroscando na própria esperteza e ambição, mas já tinha ultrapassado a linha, como disse. E agora seu plano era sacanear o tio militar e hitlerista, como o começo de um novo plano da célula, que então não tinha nome novamente, pois Plínio gostava de chamar a célula de célula mesmo, sem mais.
No meio disso, Jussara vai ao pai de Plínio, desesperada, pois temia pela vida de Plínio, e que tinha levado uma vida interessante e perigosa, mas que agora só queria fazer esculturas em paz, no que Patrício diz que já sabia da vida dupla (tripla) de seu filho, Plínio era agora uma espécie de agente duplo de si mesmo, e com isso na cabeça vai à casa do tio convidá-lo para uma rodada de sinuca, com a intenção de torpedeá-lo com ironias para os dois brigarem, Plínio era reconhecido como o gênio Bertolt, mas jogava tudo para o alto, pois já tinha se enrolado o bastante, e agora só queria ver o circo pegar fogo, como se não houvesse amanhã, e havia. A intenção de Plínio, na verdade, era provocar a ira de Henrique, seu tio, ao desconstruir Hitler e seu filho Carlos, que ele tinha ojeriza, e que já participava de uma célula clandestina de White Power, o que levou Plínio a tomar uma providência.
Só que ao lidar com Carlos, Plínio começava a mexer num vespeiro de proporções catastróficas. O White Power era muito mais organizado que sua célula mambembe e sem futuro. Henrique, feliz depois de ver o sobrinho sumido procurá-lo, não sabia do plano de Plínio de provocar uma hecatombe com o White Power. Plínio, o Bertolt, o Danton, era agora um agente duplo, e se faz de amigo do tio, mas, ao ganhar três rodadas de sinuca do tio, começa a achincalhar Hitler e Carlos na frente de Henrique, que saca uma arma e é contido pelos frequentadores do bar em que estavam. O White Power fica sabendo, e Carlos, um playboy que agora se politizara no meio do White Power, pensa em dar uma surra naquele que ele sempre teve por um “comunistazinha de meia tigela”. E sua célula, munida de socos-ingleses, vai atrás de Plínio, que desaparece magicamente novamente, volta ao Paraguai, vai ao Peru, começa a ficar um errante sem destino, volta a São Paulo em segredo, e resolve comprar umas armas para se defender quando o White Power o encontrasse.
E, numa ação infantil e suicida, Plínio decide comparecer à festa de sua prima Daniela, sabendo que Carlos estaria presente, para provocá-lo, junto com seu tio Henrique, e decide ir com uma camisa vermelha de foice e martelo, mesmo com a festa sendo de esporte fino, e só entra mesmo porque era da família, e é no máximo “tolerado” naquele ambiente burguês.
Carlos vê Plínio e não acredita, um jornalista que também estava lá também fica perplexo e pergunta a Plínio por qual razão ele tinha desaparecido, pois ninguém das mídias especializadas nunca mais o tinham visto com sua arte que alguns diziam ser “promissora”, e Plínio diz ao jornalista que ele não tinha sumido coisa nenhuma, que Plínio era Bertolt, no que o jornalista quase tem uma síncope. E no mesmo instante, Carlos dá um salto mortal e acerta um soco na cara de Plínio, liga para sua célula White Power, que invade a festa com socos-ingleses e porretes, Plínio sai correndo, vai ao seu carro e pega seu arsenal, e com dois revólveres, mata três dos cinco White Powers que vinham em sua direção, com Carlos com um tiro no braço, e Henrique atônito gritando “Heil Hitler!” no meio da confusão.
Carlos é preso por agressão e Plínio por homicídio, com alguns, descobrindo que se tratava de Bertolt, se sentindo vitoriosos, pois finalmente alguém fora louco o suficiente de enfrentar o White Power, mas Bertolt (Plínio) agora era julgado como um falso Danton da “Revolução”.


02/03/2016. Contos Psicodélicos.
Gustavo Bastos, filósofo e escritor.

  

              

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