PEDRA FILOSOFAL

"Em vez de pensar que cada dia que passa é menos um dia na sua vida, pense que foi mais um dia vivido." (Gustavo Bastos)

domingo, 13 de junho de 2010

POEMATA

A inquietação de quantos ares

Borra no sol mudo do revólver

Dispara, no entanto

Jaz nuvem da sexta-feira

Prima da luxúria

E os bagos

Volteiam násdegas



ÓCIO (belo desfazer-se)

Quem assusta mais que nada

Deu no MESMO

Com bananas d’água na terra

Descansam

Olhos

Furos

Findada caótica ditatorial

Da preguiça



Mártir de Marte guerreia a morte

Imundo fariseu depoente

Dos cachos de sulcos

Pompa faraônica

Ônix

Ópio

Society to kill

My music

De tantas tantas vezes tantas

Coisas-nada

Já é sexta-feira, ócio-inquietação

De sol-revólver-baleado



Dos bagos bostas expeliram carne

Esperma de fetos (que era ovo)

Espera de fatos

Devaneio do cuspe

Absorto quand’ando

De quantas

Físicas crepusculares

E contra-matérias pró-espíritos

Cavando covas pró-esqueletos

Dançando contradanças

Das cornetas cornucópia

Plêiades fênix desmorre



VÊNUS sexóloga

(atrás EROS flechado)

E de quantos em tantos

Pomares de alvo.

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