Aos flancos da corrida,
aos pés dos cavalos,
a minha cabeça vindoura,
alvissareira.
O poema em estrela, sem luto,
da luta o monte nada morto.
Aos barrancos da fome
o penhasco,
o mergulho em delta
com o ar marinho.
Corre o poeta tonto de bruma:
oh espanto, que à flor viva
à pele se tece seu fio de tez,
e como ferve em brio
de bruma a espuma
da onda em boca de mar.
26/11/2014 Ácido
(Gustavo Bastos)
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