PEDRA FILOSOFAL

"Em vez de pensar que cada dia que passa é menos um dia na sua vida, pense que foi mais um dia vivido." (Gustavo Bastos)

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

REVOLUÇÃO AMERÍNDIA


   Incas, capitaneados pelo Sol,
   Urgem do esquecido montanhês.
   Entro no México, no império asteca.
   Ao sul em Yucatán, os Maias,
   De céus livres.
   Outros ainda são esferas,
   Certo em suaves.

   O índio, um coro de amálgamas tribais.
   Os tambores, os ritos, o transe.
   Um Deus-Sangue, vermelho e alegre.
   Há poderes sobrenaturais.
   Há violência.

   Quem aqui mora?
   A lista das comunidades perdidas,
   Dos sábios lunares, dos astrólogos,
   Dos astrônomos, e a Flecha!
   Hei de ver: “Coração da mata!”
   Vejo também, a civilização,
   Que um dia morou nas américas virgens.

   Hoje: Há europeus, e uns bastardos.
   Os índios agora são bichos.
   A Revolução se chama, portanto, ameríndia.
   Toque as cores do som, as línguas dialetos.
   Assim se terá: “Revolução Ameríndia!”.  

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